Tema: Estruturação do GAA: captação e capacitação de voluntários, captação de recursos, utilização de redes sociais para fortalecimento do trabalho, comunicação com os meios de imprensa em geral, gestão documental, prestação de contas, orçamento, finanças e contabilidade, parcerias e convênios, atendimento jurídico e psicológico.
GAA proponente
Pontes de Amor
Mês e ano que iniciou a realização da prática
Janeiro 2014
Resumo da prática (em até 3000 caracteres)
O projeto denominado “Atendimento Psicoterapêutico” surgiu da necessidade de evidenciar o cuidado com a saúde mental nos vários âmbitos da adoção. Ele possui respaldo do Conselho Regional de Psicologia e objetiva-se trabalhar as questões relativas a este processo, contribuindo para o fortalecimento pessoal e criação de vínculos por meio do acompanhamento psicológico no pré e pós-adoção. Para isso, é oferecido acompanhamento psicoterapêutico individual, em grupo ou familiar às famílias constituídas pela adoção, às crianças e adolescentes institucionalizados e aos postulantes à adoção.
A busca pelo atendimento psicoterapêutico pode partir de demanda espontânea – por meio de pessoas que já conhecem o trabalho da instituição – ou por encaminhamentos pela Rede de Proteção à Criança e ao Adolescente. Inicialmente, é realizada uma triagem, em até 5 (cinco) sessões, pelo psicólogo responsável técnico (RT) do projeto, a fim de identificar quais são as demandas de trabalho em cada caso e propor um objetivo psicoterapêutico. De posse desses dados, o responsável pelo projeto trabalha o encaminhamento do caso para os devidos profissionais responsáveis. Quando se verifica a necessidade de atendimento psicoterapêutico, o psicólogo responsável pela triagem alinha com os representantes do corpo de psicólogos voluntários da instituição a condução do trabalho, os quais ficarão a cargo de assumir os atendimentos, sob supervisão do RT.
O psicólogo responsável pelo atendimento do caso fica incumbido de realizar o agendamento dos clientes, realizar a reserva da sala e dos materiais – quando este é realizado na sede da Pontes de Amor –, preencher os formulários padrões (contrato de atendimento, ficha de cadastro de cliente, evolução do trabalho, controle de presença) e repassar periodicamente ao RT, a fim de manter atualizado o prontuário de cada cliente na instituição. Além disso, ele deve participar do grupo de estudos sobre adoção para psicólogos, espaço de leitura, discussão teórica sobre essa temática, estudos de caso e interlocuções em grupo.
As sessões de atendimento psicoterapêutico podem acontecer na sede da Pontes de Amor, nos consultórios dos psicólogos voluntários ou nas instituições de acolhimento. A frequência das sessões é determinada pela demanda e possuem duração de 50 minutos para atendimento individual e 1 hora e 20 minutos para atendimento familiar ou em grupo. O atendimento psicológico oferecido é gratuito. Quando não são crianças e adolescentes institucionalizados, os clientes têm, em contrapartida, o compromisso de participar mensalmente dos “Encontros Mensais” ou do “Grupo de Pós-Adoção” realizados pela Pontes de Amor, conforme definido em contrato psicoterapêutico. Além disso, devem manter a assiduidade, frequência e pontualidade nos atendimentos, para garantirem a assistência.
Quando necessário, são realizadas visitas às instituições que atendem/acompanham a criança, visando ampliar o olhar e perceber a criança/adolescente em outros contextos/relações. Além disso, são propostos mini fóruns a respeito de cada criança/adolescente acolhido com relativa frequência, para que toda a rede que a acompanha se informe e alinhe as ações. Assim, o GAA alimenta uma rede de parceiros que favorece e garante uma continuidade no cuidado.
Informar se foi compartilhada com outro GAA
Não