Casos de devolução de crianças adotadas revelam deficiências no sistema e na lei
Na última semana, o Tribunal de Justiça de Santa Catarina – TJSC – determinou que os pais paguem o tratamento psicológico para criança que devolveram para adoção. No caso, o Tribunal negou a pretensão de um casal de desvencilhar-se da obrigação de pagar tratamento psicológico/psiquiátrico a uma criança de sete anos, a qual desistiu de adotar. Apesar de saber da condição psicológica da criança, que sofria maus-tratos da mãe biológica, o casal insistiu em adotá-la, mas por duas vezes a devolveu para o abrigo por conta de dificuldades no relacionamento com a mesma.
“Ah, são adotivos?” Sempre perguntam… São nossos filhos e pronto! Thais
Sempre quis adotar, desde adolescente sentia que esse era meu caminho, como se Deus já tivesse me avisado. Casei e o desejo continuava, mas meu marido gostaria de tentar um biológico antes. Ok, poderíamos adotar depois. Eu engravidei mas perdi o bebê bem no comecinho. Então por algum tempo ficamos, eu e meu marido, estudando a questão da adoção, mais ele do que eu (risos).